Prêmio

Concurso Tempos de Escola / 2009

No  mês de outubro - 2009, foi realizada a entrega do prêmio do Concurso Tempos de Escola para a aluna Andreza Luiza de souza, da Escola Municipal Dom Helvécio, vencedora no município. O evento aconteceu na própria escola e contou com a presença da Secretária de Educação, Maria do Carmo Oliveira e Silva Trota, do Supervisor Administrativo da CBA, Marcos Antônio Martins da Silva, e da Diretora da escola, Silmane Maria de Oliveira.
Pela primeira colocação, a estudante recebeu uma máquina fotográfica digital e a escola ganhou um kit Pedagógico do Canal Futura.

Redação: Momento que minha mãe jamais esquecerá

Minha mãe sempre teve boa memória, sempre lembrou das coisas do passado. Um dia desses, eu estava contando para ela como foi o meu dia na escola, então ela se lembrou de sua escola do passado. Começou a me contar que o tempo passou, mas ficou marcada pelos bons tempos de escola.
Ela ainda se lembra de sua sala de aula, como era linda, cheia de enfeites, cheia de cartazes. A sua sala era pintada de azul claro, que lhe trazia paz e vontade de estudar. Na opinião dela, a escola não era uma maravilha, mas a melhor do mundo.
Às vezes, eu fico com preguiça de ir à escola, mas minha mãe me conta que ela ficava ansiosa para o outro dia chegar para ela voltar à escola e rever seus amigos. Para ela, todos os professores e professoras eram bons, mas a que ela mais gostava e se lembra era a Dona Alice.
Minha mãe dizia que quando Dona Alice entrava na sala de aula, a sala ficava brilhante por causa daquele lindo sorriso estampado no rosto, dizendo que seus alunos eram a alegria do seu dia. Dona Alice dava aula com aquela vontade de ensinar e educar seus alunos. Suas explicações eram uma maravilha e se alguém não entendesse , ela explicava até entender, porque ela só queria o bem de seus alunos. Mesmo sendo boa, era um pouco severa. No dia da prova era cada aluno no seu lugar em fila; se pegasse alguém colando, dava zero.
Na hora da merenda, eles sentavam sempre em grupo, dividiam seus lanches com seus amigos mais chegados. Depois voltavam para sala, estudavam mais um pouco. Depois iam para casa. Em casa, minha avó pegava o caderno de minha mãe e via se ela estava estudando direitinho e se sua letra estava bonita, dizia também que minha mãe e seus irmãos eram seu tesouro mais precioso.
E hoje, quando minha mãe conta essas histórias, ela fala para nós valorizarmos os nossos estudos.
Andreza Luiza de Souza 

Concurso Tempos de Escola / 2010



No dia 18 de novembro, realizou-se na Quadra Poliesportiva "João Antônio Bilheiro" a entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Tempos de Escola, promovido pelo Instituto Votorantim em parceria com o Ministério da Educação e Cultura e Canal Futura. O concurso contou nesta segunda edição com 692 redações inscritas, vindas de 30 municípios integrantes do Projeto Parceria Votorantim pela Educação. Desde total, foram selecionados 25 vencedores do ensino fundamental e 11 do ensino médio. Além dos dois ganhadores na categoria nacional.
A aluna Wanderléia Cardoso - 9º ano, da Escola Municipal Dom Helvécio - Dores da Vitória - foi uma das premiadas com Certificado, MP4 e livros. A professora Maria Aparecida Reis Neves também foi contemplada com um Kit cultural por ter sido orientadora da aluna vencedora da Escola Municipal Dom Helvécio.

Conheça a redação da aluna Vanderléia

Uma presença definitiva

Numa conversa entre mãe e filha, em uma tarde ensolarada, minha mãe me contou da professora que marcou sua vida escolar. O espaço principal era “Escola Municipal João Carvalho”, uma escola da rede pública em Silveira Carvalho.
Leila Arguette Furlani. Nunca esquecera desse nome. Dona Leila, assim como gostava de ser chamada, foi a professora que a minha mãe mais admirava pela sua maneira dinâmica e criativa de ensinar. Ela lecionava todos os tipos de matéria. Porém, minha mãe gostava mais de Português. Cursava a 2ª série, hoje 3º ano.
Era uma senhora de mais ou menos 35 anos. Uma mulher que surpreendeu os alunos logo no primeiro dia de aula. Sua fisionomia era encantadora, com uma voz macia e suave que facilitava ainda mais a aprendizagem. Ela tinha cabelos castanhos claros e aparentava bastante nova.
Dona Leila era muito carinhosa com os alunos, fazendo com que eles aprendessem o máximo possível. Era incapaz de ferir alguém com palavras grosseiras. Por isso, todos os alunos amavam aquela professora. Parecia que tinha uma técnica para dar aula. Quando entrava em sala, todos se acomodavam em seus lugares e esperavam por uma daquelas histórias fantásticas que ela contava. Quando se aproximava o final da aula, os alunos guardavam seus cadernos rapidamente para que a professora pudesse contar outra história.
Foi assim até a 3ª série, atual 4º ano. Depois, minha mãe foi obrigada a abandonar os estudos para trabalhar e, consequentemente, ajudar no sustento da família. Dona Leila ficou muito triste e minha mãe também. Foi a pior despedida de sua vida escolar. O tempo passou e elas não se viram mais. Ficou só na lembrança, na memória de minha mãe.
Após esta agradável conversa com minha mãe, aprendi que há pessoas que serão definitivas na vida da gente. E o melhor de tudo é saber que, mesmo depois de tantos anos distantes, elas continuarão com a gente, impregnadas em nossas memórias. É como se o tempo não tivesse força o suficiente para arrancá-las de nossas memórias.



Concurso Tempos de Escola / 2011

Hyan da Silva Resende, aluno do 4º. ano do Ensino Fundamental I, e Vanessa Maria Proba Pereira, aluna do 7º ano, ambos da Escola Municipal Dom Helvécio foram os vencedores do Concurso de Redação “Tempos de Escola” - 2011, em Miraí, MG.
O projeto Parceria Votorantim pela Educação, que promoveu o Concurso, parabeniza a direção da escola, bem como a professora de Educação Básica Claudinéia Maria de Oliveira e a professora de Ensino Religioso Aline Millani de Almeida Dias, que orientaram respectivamente os alunos nesse trabalho.

CONHEÇA ABAIXO AS REDAÇÕES:

Vida escolar de um grande homem
Autor: Hyan da Silva Resende

Conversando com o meu pai, Argentino Resende, sobre seus tempos de escola, pude perceber muita emoção e entusiasmo em suas palavras, no decorrer da conversa.
Em sua época, algumas coisas eram difíceis, devido à falta dos recursos que eram encontrados antigamente, tendo em vista os materiais escolares que hoje são dados na escola.
Ele guarda com carinho todas as recordações da escola, inclusive as grandes amizades e as brincadeiras que eram realizadas na hora do recreio.
Gostava de participar de todas as atividades que eram realizadas na escola, desde desfiles até apresentação de peças teatrais.
A professora Maria Eliza Pedrosa de Araújo marcou sua vida escolar. Para o meu pai, ela foi uma maravilhosa educadora que soube ensinar os alunos de uma forma única e criativa, dando conselhos e contando várias histórias. Uma mulher muito atenciosa e carinhosa que gostava realmente do que fazia e os seus olhos sempre brilhavam quando os alunos aprendiam o que estava explicando. Por isso, é considerada um exemplo de educadora.
Sua matéria preferida era português, pois adora ler e escrever. E sempre foi um excelente aluno, só tirava notas ótimas e era muito elogiado por todas as professoras que passaram em sua vida, durante o seu tempo escolar.
Meu pai foi um estudioso que soube dar valor aos estudos.

A minha rotina escolar
Autora: Vanessa Maria Proba Pereira

De segunda a sexta, a minha rotina é: levantar de manhã, me arrumar e ir para o ponto esperar o transporte escolar, que é ótimo e praticamente me pega na porta de casa. Já na época da minha mãe, não havia transporte escolar e eles tinham que ir para a escola a pé.
Chegando à escola, encontro minhas amigas e fico conversando até a hora em que a aula começa. Minhas matérias favoritas são: história, literatura e matemática. Minha mãe não gostava de matemática e na sua época não tinha aulas de história e literatura. Suas matérias favoritas eram: português, que se chamava língua pátria, ciências e geografia, que se chamavam estudos sociais. Ela disse gostar dessas matérias porque sempre tirava boas notas.
As aulas de história, hoje em dia, são muito criativas. Fazemos pesquisas diversas e também excursões para várias cidades históricas e museus. Nas aulas de literatura, aprendemos a brincar com as palavras, escrever melhor, ler melhor, etc. E por fim, na matemática, aprendemos a dominar os números.
Para aqueles alunos que têm dificuldades, a escola fornece aulas de reforço e para quem tem dificuldades em ler e interpretar, tem o projeto de leitura. Além disso, a escola disponibiliza aulas de computação para todos os alunos, além de fornecer material didático e escolar para todos.
Quando minha mãe estudava, era muito diferente e mais difícil. A escola só fornecia material didático até a 4ª série, a partir da 5ª, todos tinham que comprar seus livros, se quisessem continuar estudando. A merenda era ruim e os projetos desenvolvidos ensinavam para os alunos a confecção de brinquedos e bordados.
Eu e minha mãe concordamos que é muito importante estudar para poder ter a possibilidade de crescer na vida e ter bons empregos. O estudo mudou muito nossas vidas, pois foi na escola que aprendemos a ler, escrever, calcular e muito mais.
Enfim, acreditamos que sem estudar não se pode mudar sua realidade e trilhar novos caminhos.

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